A importância da fisioterapia no Pré e Pós
operatório do ligamento cruzado anterior
O ligamento cruzado anterior
(LCA) é o principal estabilizador do joelho e o mais forte dessa articulação.
Ele é considerado um “elemento fundamental” que controla o joelho normal. Ele é
definido como frágil porque é vulnerável a lesão, mais frequentemente em
relação ao ligamento cruzado posterior.
. A lesão do ligamento é a consequência de um trauma direto ou indireto. , o que é frequente na prática de esportes como futebol, voleibol, esqui, lutas marciais de alto impacto e outros que possam gerar rotação entre o pé e o joelho.
Existem dois tipos de lesões:
. A lesão do ligamento é a consequência de um trauma direto ou indireto. , o que é frequente na prática de esportes como futebol, voleibol, esqui, lutas marciais de alto impacto e outros que possam gerar rotação entre o pé e o joelho.
Existem dois tipos de lesões:
Ø Parcial:
ocorre em decorrência de um desgaste ou perda fracionada do ligamento.
Ø Total:
alteração estrutural que sobrecarrega determinadas partes do corpo em relação a
outras, onde ligamento é completamente rompido.
Alguns dos fatores que podem
ocasionar o problema são terrenos de competição inapropriados, calçados sem
amortecimentos especiais para o esporte praticado e características
fisiológicas individuais de cada atleta. Os sintomas envolvem dor, limitação de
movimento, edema, derrame articular e temperatura local elevada. O diagnóstico
é realizado através de exames clínicos e complementares como ressonância
magnética. O tratamento pode ocorrer de duas formas de acordo com a extensão da
lesão do paciente:
Ø Lesões
parciais: a cirurgia é uma opção do paciente, podendo acontecer de forma
conservadora através da fisioterapia e tratamentos similares. Entretanto, em
decorrência da não repararão da estrutura, o joelho pode perder seu movimento
fisiológico, podendo desencadear artrose precoce, aumentando o risco de entorse,
por ficar menos estável.
Ø Lesões
totais: a cirurgia substitui o LCA lesado por uma estrutura com características
biomecânicas superiores ou semelhantes à do ligamento original, promovendo uma
fixação anatômica, gerando uma articulação funcional, estável e indolor.
As fases do tratamento nos
dois casos são as seguintes; primeiramente, na fase aguda, os sintomas críticos
podem ser amenizados através da crioterapia (gelo) e recursos fisioterapêuticos
como a eletroterapia. Na fase seguinte é realizado o trabalho pré operatório através
de exercícios direcionados a restaurar a amplitude dos movimentos e a restabelecer
o controle muscular. Após a evolução do quadro agudo, de duas a três semanas,
em média, o indivíduo está apto à cirurgia. Uma parte muito importante deste
tratamento é o trabalho proprioceptivo realizado pelo fisioterapeuta.
A propriocepção é uma
modalidade sensorial que envolve a sensação de movimento e a posição articular,
com base em informações de fontes como o sistema nervoso central e outros.
O trabalho proprioceptivo
deve ser realizado tanto na fase pré quanto na pós operatória, conforme
protocolo a ser estabelecido.
Antes de qualquer trabalho
proprioceptivo, os fatores a serem considerados são: os sintomas (dor, edema,
cicatrizes, etc.), o segmento e o tipo de lesão. O paciente deve estar adaptado
ao movimento a ser trabalhado e deve ser o mais próximo da sua realidade e do objetivo
da reeducação, promovendo ao indivíduo uma maior independência funcional. Todo
o trabalho realizado por um fisioterapeuta deverá considerar a individualidade
de cada paciente, buscando o sucesso no tratamento para que o atleta se recupere
com sucesso e tenha o seu retorno ao esporte.
Dr Luís Carlos da Câmara Vicelli :
Formou-se na
Universidade Tuiuti do Paraná (1995).
É Mestre em Engenharia de Produção com ênfase em Ergonomia pela UFSC (2001).
Tem especialização em Anatomocinesiologia do Aparelho de Movimento.
Especialista em Acupuntura pela Faculdade Ibrate (2011).
Atuou como Fisioterapeuta do Clube Atlético Paranaense pelo período de 1995/2007.Professor da Universidade Tuiuti do Paraná no período de 2000 a 2011.Fisioterapeuta do Paraná Clube no período de 2009 a 2015.
A Coluna Quatro Linhas agradece a imensa colaboração do competente profissional Dr. Luis C. Câmara Vicelli por ter dedicado seu tempo para compartilhar do seu conhecimento e experiência com todos os seus leitores e esportistas interessados no tema.
É Mestre em Engenharia de Produção com ênfase em Ergonomia pela UFSC (2001).
Tem especialização em Anatomocinesiologia do Aparelho de Movimento.
Especialista em Acupuntura pela Faculdade Ibrate (2011).
Atuou como Fisioterapeuta do Clube Atlético Paranaense pelo período de 1995/2007.Professor da Universidade Tuiuti do Paraná no período de 2000 a 2011.Fisioterapeuta do Paraná Clube no período de 2009 a 2015.
A Coluna Quatro Linhas agradece a imensa colaboração do competente profissional Dr. Luis C. Câmara Vicelli por ter dedicado seu tempo para compartilhar do seu conhecimento e experiência com todos os seus leitores e esportistas interessados no tema.
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